Pink Poetry

Música para embalar corações. pinkpoetry@poetic.com

sábado, novembro 20, 2004

Pink poetry deve ser = a revolução

Meus amigos, eu quero uns pink poetry mais intervencionistas! Com vontade de mudar o mundo e combater a letargia e a passividade das pessoas. Eu quero uns pink poetry mais políticos. Não no sentido de nos situarmos a favor ou contra uma determinada ideologia ou partido, mas sim no sentido de termos uma maior consciência da mutabilidade social que nos rodeia e, consequentemente, apontar o dedo àquilo com o qual não estamos de acordo. A criação deste blog – a existência de um sítio onde os nossos pensamentos possam ser dados a conhecer – surgiu precisamente dessa ideia, mas pretende-se que não seja um fim em si mesmo. Ou seja, gostava que na prática essa consciencialização política e existencial fizesse parte, de forma activa e ponderada, do nosso “modus operandi”; que as nossas actuações/concertos/ensaios/performances fossem mais que um mero despejar sequencial de músicas ou acordes musicais. E para isso, meus amigos, é fundamental estar-se atento! Ter os ouvidos e os olhos bem abertos como na história do lobo mau e da avozinha. E há que, acima de tudo, ter vontade. Vontade de mudar o mundo. Porque revolução, a acontecer, tem que ter início na individualidade – só depois se conseguirá a eventual mobilização das massas (Marx explicaria isto, sem dúvida, melhor que eu) –, tem que nascer dentro de cada um.
E há tanta coisa que pode ser feita...
E existem tantos veículos ao nosso dispor...
Temos que ser mais audaciosos e arrojados, temos que, sobretudo, arriscar mais, pôr tudo em causa, nós e o mundo (tudo numa constante entropia).

Tudo bem, sabemos que - voltando ao Cossery - "não fazer nada é uma actividade interior", mas que se foda: "Estar vivo é o contrário de estar morto", não é?
Eu quero uns pink poetry mais criativos e energéticos!